O site britânico BBC publicou uma review do novo álbum de Avril Lavigne, Goodbye Lullaby. Confira:
De moleca revoltada à auto intitulada motherf***ing princess, talvez não seja surpresa que o quarto álbum da menina do Canadá, Avril Lavigne esforce para se mostrar maduro. Em Goodbye Lullaby, entretento, ela passou um pouco dos limites.
Onde o terceiro álbum, The Best Damn Thing foi um retrocesso, mesmo que por meios contraditórios -embora tenha sido um sucesso - o carro chefe, o rock What The Hell poderia sugerir que Goodbye Lullaby prossiga com o bastão. Não é assim.
Com excessão talvez de Smile, carregado de palavrões mais desnecessários do que uma semana em Hollyoaks, o restante de Goodbye Lullaby tem uma abordagem mais séria. São letras de separações com violões e reflexões, embora ocasionalmente o aspecto de canções de ninar do título tome conta, espalhando o caso inteiro num piscar de olhos com uma bonita simililaridade.
O seu bem documentado divórcio com o vocalista do SUM 41, Deryck Whibley (aliás, um colaborador-chave do álbum) pode desempenhar um papel nessa evolução, ou talvez esse salto de maturidade seja uma inclinação da infantilidade de The Best Damn Thing. De qualquer forma, o tema, embora bem definido, é executado com um questionamento inquietante.
Para um álbum tão pessoal, muito pouco de Goodbye Lullaby parece ser genuíno - claramente, é zero. Considerando a franqueza, a angústia natural transmitida por Lavigne em I'm With you (aos 17 anos, não menos que isso) é algo decepcionante.
Há poucos exemplos de onde Lavigne realmente consegue expressar um sentimento real: Wish You Were Here tem um dedilhado despretencioso, enquanto a simplicidade honesta prevalece em Not Enough, que pinta uma foto de sua narrativa e as capacidades de Lavigne como artista.
Mas para a maior parte, a torrente genérica sobre ter você ao meu lado ou apenas só querer que você saiba ou ouvir você dizer adeus poderia ser levantada a partir de centenas de milhares de canções de amor por cem mil cantores. Se Goodbye Lullaby foi todo sobre pensamentos, ou se ele é um retrocesso, o resultado final está muito abaixo das capacidades de Avril lavigne..
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